[contact-form-7 id="136" title="News Letter Form"]

O novo normal continua.

Continuando nosso assunto sobre o que será normal a partir de agora, vamos falar agora sobre mais algumas transformações sociais que estão impactando o nosso dia a dia e, com certeza, impactarão o nosso futuro.

Se você perdeu a primeira parte, basta clicar aqui:

Agora, vamos olhar mais de perto o que está acontecendo com alguns setores fundamentais da economia, além de novos hábitos que estão surgindo.

A revolução dos EADs:

Falando de cursos on-line, os EADs (Ensino a Distância) viraram a solução do setor de ensino para o momento. De escolas primárias ao pósdoutorado, alunos e professores precisaram de adaptar a essa nova ferramenta e uma vez adaptados, a tendência é que ela continue em alta. Isso abre todo um leque de possibilidades para esse setor: cursos de idiomas, especializações, MBAs. As oportunidades são muitas.

O conceito do EAD está se popularizando desde o início dos anos 2000, mas aqui no Brasil ele era visto como um sinônimo de aluno preguiçoso, ou de baixa qualidade de ensino pelo mercado. Mas agora tudo mudou. Os professores ainda seguem reticentes a troca da sala pela janela virtual, e é inegável que o convívio social ajuda na formação dos alunos (principalmente no ensino fundamental e médio), todavia existem diversas maneiras de se ensinar e aprender também.

O (re)descobrimento da venda on-line:

Se a hiperconectividade já era um conceito criado para explicar o vício moderno pelas ondas da internet, agora ela possui um fator democratizador. Claro, sabemos que o acesso da internet ainda é uma regalia na nossa sociedade. Porém, vale lembrar que um estudo realizado em uma parceria da Hootsuite com a We Are Social, o Brasil é o segundo país do mundo que passa mais tempo conectado à internet.

Apesar disso, um estudo da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento Unctad mostrou que estamos na 43ª posição quando o assunto é o consumo digital. Contudo, a limitação de circulação de pessoas atrelada à busca para conservação da saúde fez consumidores e empresas a colocarem seus produtos na rede. Quem encontrava no e-commerce uma barreira agora achou um aliado. Claro que estamos engatinhando ainda nesse sentido, muitas pessoas continuam comprando pelo bom e velho telefone e por aplicativos de mensagens (principalmente o Telegram e WhatsApp). Mas já é um começo para o varejo tradicional e uma revolução para o varejo digital.

A consolidação do trabalho remoto:

Já abordamos brevemente a relação da residência com a distância do trabalho no artigo anterior, mas outro fator para ficar de olho é a popularização do trabalho remoto. O Brasil, por mais incrível que pareça, é resistente a certas mudanças. Operar remotamente é, há algum tempo, algo comum no mundo, mas, por aqui, encontrava resistência de diretores e gestores mais tradicionais que temiam uma queda de produtividade. Só que a quarentena mostrou que dá sim para alinhar o “home office” com uma entrega de alto nível.

E não para por aí. Os colaboradores ganham flexibilidade de horário, comodidade (não é necessário deslocamento, transporte público, engarrafamento), qualidade de vida (dá pra usar o tempo que sobra pela ausência do deslocamento para focar na própria vida) e conforto (você elabora o seu espaço de trabalho, pode usar roupas mais confortáveis quando não tiver reunião, entre outros). O empresário (além de tudo o que já falamos para os colaboradores) economiza em diversas coisas. Alguns exemplos são: água, luz, gás, internet, reparos, aluguel/compra de móveis, limpeza, café, recepcionistas e por aí vai.

Leia aqui como otimizar o gerenciamento de equipes remotas.

Máscara:

O que parecia algo destinado apenas para o lado oriental do globo, ou em realidades cyberpunks, virou um acessório para todos os momentos (obrigatório em alguns lugares). A utilização de máscaras ajuda na criação de um ambiente seguro para todos. Com ela você diminui as chances de se contagiar ou contagiar outras pessoas.

Apesar de ser um acessório fácil de se fazer (até mesmo uma bandana do material certo, cumpre seu propósito) não tome um susto quando a peça viralizar. Dos camelôs às lojas de grifes todos terão uma para chamar de sua.

Valorizar as pequenas coisas:

Reencontrar os amigos, reuniões de trabalho, almoço em família, sentar num restaurante ou barzinho, uma social na casa de alguém, um abraço, um aperto de mão, são pequenas coisas que ganharam um valor intangível. Se antigamente as pessoas sentavam uma nas frentes das outras e ficavam imersas nos seus celulares, agora elas saberão valorizar todas suas interações umas com as outras.

O digital é – e continuará sendo – uma ponte de conexão com o mundo. Mas quando conseguirmos nos desconectar e voltar às ruas vamos estar carente do analógico, do calor humano, do off-line. Queremos voltar a mergulhar no mar, a abraçar árvores, tomar banho de cachoeira e canal quando a maré encher. Nos reconectar com aquilo que todos somos partes, a nossa natureza, a nossa espécie.

Bem-vindo ao admirável mundo novo normal. Nos vemos nele em breve. Não se esqueça: vai tudo dar certo. Ainda há braços.

 

 

Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.

 

Confira artigos escritos por especialistas se cadastrando aqui
Solicite seu Seguro de Vida