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Plástico: o inimigo público número 1

Categorias: Insights, Tendências
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O mundo não é mais o mesmo, que bom! As revoluções tecnológicas permitem que vivamos num mundo em constante evolução de hábitos, principalmente, nos relacionados ao consumo. O comportamento do consumidor 3.0 está cada vez mais alinhado as suas necessidades pessoais e aos seus valores. Só faz sentido para ele quando faz sentido pro mundo. E é nesse cenário sustentável que o plástico foi eleito o inimigo público número 1. Se ontem a luta era contra os canudinhos e as sacolas, em breve serão as embalagens e todos os seus subprodutos. Esse material está andando a passos largos ao fim da sua existência. A extinção do descartável não está descartada.

E, se o mundo finalmente se atentou para as questões ambientais, o empresário precisa saber que esse é um caminho sem volta e precisa se preparar para suas consequências. A gente sabe que produtos feitos de plásticos (principalmente em larga em escala) costumam ser mais baratos. Mas você já parou pra pensar em quantos copos descartáveis são usados na sua empresa? Quantos copinhos de café seus colaboradores e clientes consomem mensalmente? A resposta para essas perguntas varia, é claro. Tudo depende do tamanho da sua organização, quantidade de funcionários, etc, só que o tempo de decomposição deles é algo que é imutável. Leva uma média de 400 anos para produtos feitos com essa matéria-prima se decomponham! Ou seja, o copinho de café usado pelo avô do seu avô ainda pode ser encontrado num dos muitos aterros sanitários, ou lixões, espalhados por aí.

Falta espaço na terra para armazenar todo esse lixo gerado pelo descarte desses descartáveis. No melhor dos casos eles são amontados em algum lugar, no pior, acabam nos oceanos. Os nossos restos matam animais de todos os tipos: marítimos, terrestres e, até, humanos. Por isso, é importante que empresas pensem no seu impacto ambiental. E já existem duas palavras que podem guiar essa missão:

Reciclagem:

Estamos engatinhando nesse quesito, só que ainda estamos errando no beabá da questão. Uma pesquisa do IBOPE mostrou que em 2018, apenas quatro de dez brasileiros separava lixo orgânico do lixo reciclável. O cenário é ainda mais tenobroso quando pensamos em quem faz a separação por tipo de material, 76% ignoram e jogam junto no lixo, lata, plástico, vidro, papel, metal, etc.

Se sua empresa não foca nisso (por preguiça (!), ou descaso mesmo(!) temos uma solução prática para ninguém colocar de defeito. Existe um App superbacana que conecta catadores de resíduos recicláveis com empresas, o Cataki. É fácil de usar e eles retiram, de graça esses materiais. Agora não tem mais desculpa, né?

Reutilização:

Por que não aproveitar o fato do copo descartável durar muito tempo e não adotar um não descartável para você? Um copo é muito mais que um objeto para beber líquidos, ele pode virar (sem nenhum esforço) porta-treco, porta-lápis, misturador de tinta, minilixeira, amplificador orgânico, lugar para guardar as pontas de lápis, guarda-fone de ouvido, etc. Enfim, basta usar a criatividade.

Incentive essa prática com seus colegas de trabalho. Escreva nos copos com caneta permanente o nome dos funcionários e parceiros e atribua a cada um a responsabilidade pelos seus próprios materiais. Mesmo que eles percam, ou precisem de um novo, só em reduzir o consumo já ajuda o planeta.

Vale sempre lembrar que: não ter um planeta sadio para a convivência harmônica entre espécies, não é uma opção. O empreendedor precisa se adaptar aos novos tempos, já que o consumidor procura, cada vez mais, marcas que atendam suas demandas e levantem suas bandeiras. Quem não se adaptar ao que eles querem vai acabar entrando em extinção, igual a um canudinho plástico.


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