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Educação Financeira para crianças: saiba como e quando introduzir esse assunto

Categoria: Gestão
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Você sabe quando começou a aprender sobre dinheiro?  Saber fazer uma boa gestão financeira é essencial para qualquer pessoa. Em relação aos empreendedores, essa habilidade é ainda mais importante.  Mas, para isso, é preciso falar sobre educação financeira para crianças também.

Um estudo recente, produzido pelo Instituto Unibanco, em parceria com o Datafolha, revelou que 97% dos brasileiros admitem ter dificuldades em lidar com as próprias finanças. 

Isso acontece porque “falar de dinheiro” ainda é um tabu, que resulta em gerações sem autonomia e domínio financeiro. 

É por isso que a Educação Financeira é extremamente importante, sobretudo para crianças, pois ela é responsável por formar cidadãos capazes de tomar decisões equilibradas, organizadas e menos emocionais quando o assunto é dinheiro. 

Benefícios da Educação Financeira para o desenvolvimento das crianças

Uma pessoa que passa por esse processo de “alfabetização financeira” entende melhor sobre os riscos e consequências de suas escolhas e ganha maior consciência sobre como tomar ações. 

A relação com o dinheiro se torna equilibrada e sustentável tanto para cada pessoa como para o meio ambiente, já que o uso consciente do dinheiro favorece a diminuição do consumo excessivo e a reutilização de recursos. 

Como oferecer uma Educação Financeira de qualidade para as crianças?

Em casa, os pais podem e devem introduzir esse assunto de uma forma simples e didática, desde cedo. Afinal, quanto maior for a naturalidade sobre o tema, mais a criança vai se interessar. 

Mas atenção: é impossível ensinar algo que você não sabe, não é mesmo? Portanto, é preciso dar o primeiro passo e se educar! 

Não quer dizer que você deva ser um grande conhecedor do tema, mas, ao menos, é necessário que você entenda os conceitos principais. Lembre-se de que a melhor forma de ensinar é ser um bom exemplo. 

Como direcionar a criança para a Educação Financeira de acordo com cada faixa etária: 

  • Crianças de 4 e 5 anos 

Nessa fase, elas já conseguem entender o valor da espera. É uma etapa muito rica para estabelecer limites e o hábito da espera para obter o que deseja. 

Se todas as demandas da criança foram imediatamente atendidas, ela, no futuro, vai ter dificuldade em lidar com restrições, como, por exemplo, o limite do salário ou cartão de crédito. 

Outra lição que pode ser aprendida é sobre o consumo consciente de recursos como água, energia e alimentos, que parte do dia a dia da criança. 

  • Crianças de 6 e 9 anos 

Nessa faixa etária, as crianças já foram alfabetizadas e já entendem o valor do dinheiro. Elas já conseguem fazer cálculos, ponderar e até antecipar as consequências de algumas decisões em um futuro próximo. 

Por isso, é necessário reforçar a ideia de que o dinheiro, que pode ser conquistado, é finito e tem um valor específico.  

Isso vai fazer com que ele comece a desenvolver racionalidade ao gastar dinheiro, como: saber escolher as suas prioridades, guardar dinheiro para comprar algo mais caro e dividir os seus recursos de acordo com o vencimento da próxima semanada.  

Ajuda também a introduzir e fortalecer os conceitos básicos da matemática como: soma, diminuição, divisão e multiplicação. Você pode levá-la ao mercado, ajudá-la a se familiarizar com pequenas transações e entender quanto vale cada moeda. Fazendo isso, ela também aprende a verificar se o troco está correto, comparar preços, analisar se algo está caro ou barato, entre outras noções de valor. 

Outra boa lição é ensiná-la a se organizar financeiramente, estipulando metas e incentivando o hábito de poupar. O cofrinho ajuda a criança a compreender o resultado do seu esforço e sentir que conquistou o que desejou. 

  • Crianças de 10 a 14 anos 

Nessa fase, a criança está se encaminhando para a adolescência e já deseja ter mais autonomia.  

É uma boa época para propor tarefas remuneradas. E, aqui, não estamos falando de tarefas diárias que devem fazer parte das suas obrigações, como arrumar cama, cuidar dos pet e deveres de casa.  

Propor formas de ganhar um dinheiro a mais e engordar a sua poupança, como vender brinquedos usados e passear com o cachorro do vizinho, fomentam a necessidade de buscar a Vida que elas almejam para si. 

Nessa faixa estária, conseguimos introduzir conceitos mais aprofundados como, por exemplo, a diferença de preço e valor. Por que o preço do picolé na praia é mais caro do que no mercado? Porque no valor atrubuído ao produto é impactado pela comodidade que ele proporciona ao Cliente, além do valor do trabalho do ambulante.   

Apoie a criança e ajude-a a aprender com seus erros

Mesmo que ela tenha aprendido a Educação Financeira desde pequena, em algum momento, ela terá que tomar decisões e assumir a responsabilidade por elas.  

A melhor maneira de apoiá-la é deixá-la errar e consertar seus erros sozinhos.  

 Apoiar é necessário, desde que seja no momento certo. Pais que socorrem os filhos constantemente estão mostrando que eles não têm capacidade para lidar com seus próprios desafios.  

Gostou dessas dicas? Então, compartilhe com os seus amigos e espalhe as boas práticas da Educação Financeira. 

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