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Quatro modelos para investir na sua empresa

Categorias: Gestão, Insights, Tendências
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Todo empreendedor, ou aspirante ao mundo dos negócios, possui o objetivo de obter crescimento financeiro. Para isso é necessário investir. E quando falta dinheiro a solução é procurar quem invista em você. Seja para quem quer abrir um negócio (acesse e saiba como fazer isso aqui) e assim começar a monetizar, ou ampliar o escopo do projeto atual aportando capital na evolução do seu modelo operacional, conseguir juntar verba para investir no próprio negócio utilizando o dinheiro de caixa costuma ser uma tarefa demorada. Se usar dinheiro do próprio caixa é arriscado, pegar empréstimos com os juros altíssimos do mercado: nem pensar! Então, sem dourar a pílula, vamos direto para a pergunta principal que fez você clicar neste artigo:

Qual a melhor maneira de obter capital de terceiros?

A resposta é aquela clássica: depende. São muitos fatores que influenciam na melhor maneira de equacionar essa demanda por aporte financeiro. Pensando nisso, separamos quatro maneiras diferentes e listamos os prós e contras e cada uma delas para que você entenda se faz sentido para sua gestão. A regra é clara: para ganhar dinheiro é necessário investir. Dito isso, vamos para a nossa lista:

3 F: Family, Friends and Fools 

Quem quer abrir uma empresa, ou tem um projeto ainda embrionário, pode recorrer as pessoas físicas: família, amigos e tolos (pessoas próximas do idealizador). Os 3Fs é uma expressão utilizada no mundo empreendedorismo para quem busca um investimento inicial. A ideia é simples, você faz um pitch (se não entendeu clique aqui) para as pessoas próximos de você procurando por apoio financeiro. Se eles comprarem a ideia e derem a grana para evoluir, ou montar um negócio, ótimo, você acaba de pegar um empréstimo com juros baixos, e/ou inexistentes. Se a verba que você necessita for muito alta, existe a opção de oferecer parte da sociedade ao investidor. Caso eles não queiram participar, você acende imediatamente um sinal de alerta e o ideal é repensar tudo. Se as pessoas que te amam não estão disposta a investir em você talvez sua ideia não seja tão boa.

Em geral, não é possível captar muitos recursos, todavia esse financiamento é vital para dar um passo inicial e testar a ideia do projeto. Vale ressaltar que em caso de frustração seus credores estarão mais próximos do que você desejaria, nos almoços da família, ou na mesa de bar, compartilhando o mesmo teto, entre outros. Vale a pena?

Crowdfunding – Financiamento Coletivo

Já pensou em usar o poder das redes sociais para angariar além de dinheiro, futuros clientes? Para sua sorte, alguém pensou e assim nasceu o modelo do crowdfunding que fazem sucesso na rede. Funciona assim, o empreendedor precisa calcular quanto ele necessita para desenvolver seus planos. O crowdfunding é a solução para projetos que precisam de fundos para operar, ou otimizar sua operação. Ele nada mais é que uma vaquinha coletiva. Nesse modelo você consegue o dinheiro necessário, banco de dados de apoiadores e cria uma noção de pertencimento com os investidores, o que ajuda no fortalecimento de marca e na construção da base da sua clientela. Para facilitar o entendimento vamos ilustrar com um exemplo:

Julia é fotógrafa de eventos e quer montar um estúdio de fotografia, mas precisa de 10 mil reais para fazer seu sonho virar realidade. Pensando nisso, ele entra num dos muitos sites de crowndfunding, cadastra seu projeto com sua meta e começa a divulgação nas redes. Ela coloca quatro tipos de contribuição: R$50, R$100, R$500 e R$1.000. Para quem paga 50 reais ele dá o tratamento/restauração de alguma foto que a pessoa já possua (o que mostra seu trabalho de manipulação de imagem). Com 100 reais o apoiador ganha a impressão de fotos em álbuns personalizados que ela vai vender no estúdio (exposição de produto). Já 500 reais possibilita que a pessoa tenha um dia no estúdio para fazer o seu book, todas as fotos tiradas e editadas pela Julia (ela já está vendendo o serviço que fará num lugar que ela ainda nem possui). E com 1.000 ela faz a cobertura de algum evento (festas, exposição, batizados, etc) trata as imagens do estúdio e dá álbum personalizado especial para a pessoa. 

Você reparou como ela já está vendendo o que não tem e já prospectando clientes? Caso ela não bata a meta desejada ela só precisa devolver o dinheiro das pessoas. Essa exposição atrelada ao sucesso (atingir o valor estabelecido previamente) pode fazer o seu negócio já começar com uma visibilidade positiva. Porém, o insucesso na captação expõe a pessoa e sua ideia como algo não rentável para um considerável número de pessoas.

Aceleradora:

A aceleradora é investimento para quem está no estágio inicial, ou procura desenvolver suas capacidades. Esse modelo é feito por organizações, ou empresários por conta própria, que identificam uma oportunidade de negócio e querem usar seu conhecimento para aumentar as chances de sucesso. O capital é só uma das moedas de troca com essas instituições, elas oferecem benefícios como: capacitação, espaço de trabalho, mentoria e treinamentos. Tudo para fazer um novo negócio acontecer, ou fazer uma empresa mudar de patamar.

Costuma disponibilizar pouco investimento monetário e muita consultoria e brainstorming. As vantagens são a possibilidade de aprimoramento pessoal, realização de networking com outros empreendedores e profissionais, o que poderão melhorar a montagem do seu plano.

Investimento-anjo

Quem procura por investimento, lembra logo de investidor-anjo, um dos mais conhecidos e desejados modelos de investimentos que existem hoje em dia. Aqui no Brasil ele ganhou popularidade no programa Shark Tank. Camila Farani, uma das apresentadoras do programa, é um expoente desse modelo no país. Vale lembrar que ela foi uma das palestrantes da segunda edição do Fórum Conexão PME. Caso você tenha perdido, acesse e veja o conteúdo completo da palestra nesse webinar, perfeito para quem está buscando mais informações sobre o universo empreendedorismo nacional. 

Esse tipo de aporte pode ser realizado por pessoa física ou jurídica com grande reconhecimento e trajetória de sucesso do mundo dos negócios. Aqui o conhecimento vale tanto, e muitas vezes mais, que o dinheiro. Esse é um bem de valor inestimável, quem conhece os caminhos do sucesso se torna o mentor do projeto. Esse modelo, costuma ser de alto risco para quem investe, porque nem sempre existe a certeza de retorno. E quando um tubarão disponibiliza seu tempo e dinheiro na ideia de outro é com a convicção de uma bela mordida na participação da empresa. Ou seja, algumas vezes ele toma literalmente conta do seu negócio e você acaba virando um mero coadjuvante dentro da sua própria criação. Este investimento é ideal para quem já está em estágio mais avançado, quando o serviço/produto já foi testado e validado pelo mercado e o gestor precisa de plano de expansão delimitado. 

Banco

Caso você seja mais conservador e queira pegar o investimento numa instituição financeira “clássica”, sem problemas. Apesar das altas taxas a nossa dica é para você é: recorra a essa alternativa quando todas suas contas estiverem no azul por um período considerável de tempo. Quem está no vermelho costuma ter condições piores na hora da negociação.

Já deu para conhecer novas maneiras de buscar aquela grana ideal para te levar ao próximo patamar, qual delas você vai escolher, só depende de você. Lembre-se: tudo o que fizer, só faça se sentindo seguro. A segurança é seu maior ativo. E nesse quesito, a CAPEMISA pode ser sua maior aliada!

 

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