[contact-form-7 id="136" title="News Letter Form"]

O que é Economia Compartilhada?

Categorias: Gestão, Insights, Tendências
Favoritar

O conceito economia compartilhada não é novidade, mas sua aplicação em Pequenas e Médias Empresas ganhou força recentemente, se tornando uma forte tendência. Mas afinal de contas o que é essa tal economia compartilhada?

Como diria o programa Rá-Tim-Bum: Senta que lá vem história:

Quase todas as empresas que existem (principalmente as PMEs) passam pelo mesmo problema: ofertam bens e serviços, mas isso não significa que elas possuam clientes para eles. Ou, possuem ideias para expansão, mas não o capital para operar essa evolução. Então, como fazer?

Para ilustrar vamos usar dois exemplos, um fictício e um prático.

Começando pela ficção. O negócio da Michele é venda de lembrancinhas para eventos (aniversários, festas de 15 anos, noivado, casamento, etc), chamado Michele Gift. Apesar de, toda vez ela ser muito elogiada nas entregas, isso não tem garantido uma clientela vasta. E, com o fluxo de trabalho reduzido, ela acaba tendo muito tempo ocioso.

Numa dessas entregas ela conheceu o João e, conversando, deixou escapar que não estava conseguindo viver apenas com esse sonho, por conta da falta de trabalho. João, que tem um site famoso, que vende decoração para festas, não pensou duas vezes e propôs uma parceria. Ele usaria suas técnicas de vendas para poder fomentar o negócio da Michele.

Além de divulgar as lembrancinhas no seu site e nas suas redes sociais. Logo os clientes dele se interessaram e passaram a comprar, e ele começou a ganhar uma porcentagem por cada pedido (já contabilizando suas despesas com logística, pagamento e entrega).

Ou seja, o João ganha dinheiro com o trabalho da Michele e para ela tudo bem. O que ela mais quer é aproveitar toda a expertise dele em marketing digital para vender mais produtos e aumentar o seu faturamento.

Na economia colaborativa se trabalha com dois clientes (ou mais), nesse caso com o consumidor final (que vai comprar a lembrancinha para o seu evento) e para o fornecedor (o site do João). Essa relação também pode acontecer na cadeia B2B. Nessa dinâmica, são empresas trabalhando para outras empresas, como é o caso das cervejarias ciganas. Esse é o nosso exemplo prático, no qual diversas marcas têm se apoiado na sua jornada.

Com a febre das cervejarias artesanais vários empreendedores foram para esse mercado, a maioria focado em criar sua própria receita. Porém, outros empresários repararam que essa busca por novos sabores também traria a necessidade da fabricação dos mesmos. Então, eles desenvolveram fábricas para atender diferentes marcas ao mesmo tempo (visto que cada uma tem seu próprio volume de produção). Essa é uma ótima solução para empresas de pequeno porte. Esse compartilhamento de execução, visando a baratear custos, também é uma das vantagens desse processo, auxiliando no planejamento e na tomada de decisões.

Existe ainda quem prefira usufruir de um consumo colaborativo, ou seja, a fim de diluir seus custos, empresas passam a dividir os insumos da sua produção. Isso pode ser feito tanto ao adquirir uma matéria-prima (normalmente quanto maior o volume menor é o preço do material), ou para diminuir custos operacionais e de logística.

Se até agora você só viu vantagens nesse formato, devemos lembrar que, nem tudo são flores. Um dos maiores riscos desse modelo de negócio é o bypass, quando o fornecedor e o cliente se comunicam criando um o canal de vendas paralelo. Exemplo: A pessoa que vê a lembrancinha no site do João e, em vez de comprar com ele, liga diretamente para a Michele. Há também o risco de quem faz a venda inflar ou mascarar suas taxas de conversão. E ainda, o fato desse modelo focar em quem está em fase inicial de operação, o que pode impactar negativamente o nível de profissionalismo dos envolvidos (tanto quem vende, quanto quem executa).

Enfim, para dar certo é vital um conhecimento aprofundado dos operadores. Visitar os locais de execução do produto final, verificar o planejamento financeiro e alvará de funcionamento do novo player e, quem sabre, até criar uma estratégia conjunta de crescimento. Ou seja, para criar conexões que façam sentido e que agreguem a sua marca, mais do que pensar no lucro, é necessário estar atento a todas as etapas dessa parceria.

No final, vale lembrar que o principal é ter Segurança. Conheça as soluções em seguros de vida e os serviços de assistências CAPEMISA e deixe seu negócio protegido em todas as pontas desse processo para garantir um crescimento seguro e harmônico. Nesse modelo, só é bom para um, quando é bom para todos.


Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

Confira artigos escritos por especialistas se cadastrando aqui
Solicite seu Seguro de Vida