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É errando que se aprende, por Alfredo Soares

Categorias: Gestão, Insights
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Você com certeza já ouviu a frase “É errando que se aprende”, não é mesmo? Principalmente no ambiente de trabalho ela é muito verídica! Porém, ao realizar este exercício, é preciso analisar quais são os riscos envolvidos na tomada de decisão, e para isso você terá que entender até que ponto está disposto a se arriscar.

Algumas decisões que tomamos no nosso dia a dia necessitam de coragem, afinal elas impactam muitas vidas. Para que você consiga tornar essa atividade um pouco mais fácil, é essencial fazer uma boa análise dos riscos envolvidos.

Veja este framework (esquema – tradução livre) simples que você pode começar a utilizar em seu dia a dia e que irá ajudar muito na tomada de decisão.

Passo 1: Crie os possíveis cenários

Imagine o pior e o melhor que poderia acontecer a todas as pessoas que serão afetadas por aquela decisão. Dessa maneira, você conseguirá analisar por meio dos resultados qual o grau de risco você está disposto a correr e assim poderá tomar uma decisão pautada em uma análise mais profunda.

Passo 2: Reconheça o viés da negatividade

É fato que nós possuímos uma certa tendência a focar mais nos resultados negativos do que nos positivos, ao analisar os riscos é preciso ir além do medo de obter um resultado negativo. O medo é uma emoção muito forte, e se você deixar, ele pode, até mesmo, paralisar e impedir o seu crescimento.

Para que você consiga reduzir os efeitos desse viés, é necessário ter clareza na tomada de decisão. Reformule os cenários negativos e analise-os por uma nova perspectiva. Comece enxergando-os de uma maneira mais construtiva, como oportunidades de melhoria.

Passo 3: Esteja aberto a vulnerabilidade

Quando nos vemos em situações como essa, a insegurança e o sentimento da “síndrome do impostor” podem nos afetar drasticamente. É necessário que estejamos abertos a essa vulnerabilidade e apenas após reconhecermos este medo é que poderemos lidar com ele de uma maneira mais correta.

“Não existe crescimento na zona de conforto”, essa é uma frase que o meu sócio Bruno Nardon costuma utilizar bastante no seu dia a dia e representa muito sobre o que eu acredito.

Nós não podemos deixar que o medo da mudança nos deixe paralisados ou nos impeça de encarar novos desafios, é preciso encarar as situações difíceis para que seja possível atingir o crescimento.

É claro que o nosso corpo prefere o que é mais Seguro e o que ele já está acostumado, por isso precisamos entender a raiz desse medo. Se ele não for racional, é essencial que você tome sua decisão baseada em fatos e o enfrente.

Segundo um artigo de Harvard¹, “as pessoas se tornam grandes líderes não porque sabem mais, mas por que elas seguem o que sabem”. Essa abordagem requer coragem e disposição para enfrentar sentimentos de insegurança ou incerteza e eles costumam surgir quando assumimos novos riscos e quebramos velhos padrões.

Por exemplo, quando analisamos os resultados das vendas dos nossos negócios, é possível identificar quais são as oportunidades, porém, o medo de implementar uma nova ferramenta de gestão de leads ou algum processo novo, pode fazer com que deixemos de obter resultados melhores. Ao utilizar a abordagem da melhoria contínua, você estará se posicionando de maneira aberta às mudanças e começará a enxergá-las de forma positiva.

Analise os seus resultados, entenda o seu desempenho e enxergue as oportunidades de melhoria. Dessa maneira, você estará ciente dos resultados e dos riscos envolvidos na tomada de decisão.

Por fim, tenha em mente que resultados insatisfatórios são uma oportunidade e eles são fundamentais para o crescimento do seu negócio.

 

Fonte:
https://hbr.org/2019/04/to-develop-leadership-skills-practice-in-a-low-risk-environment

 

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